A pequena dimensão das propriedades florestais causa baixa produtividade, abandono dos terrenos e agrava o risco de incêndio, apontam os oradores na conferência “A Economia pode salvar a floresta?”
A maioria da floresta portuguesa é privada (90%) mas nem proprietários privados, nem públicos por vezes sabem com exatidão onde e que dimensão os terrenos têm, referiu Manuel Pitrez de Barros, diretor-geral da Centrais de Biomassa do Norte (CBN). “Numa iniciativa que tivemos, fomos falar com a câmara para saber quantos hectares eles tinham de mata e floresta e se tinham interesse que nós fizemos essa gestão e limpeza (…) e mostraram interesse em fazer, mas depois não avançámos porque eles não sabiam quantos hectares tinham”, contou. “As câmaras e juntas nem sequer sabem as áreas que tem e aonde é que têm”, acrescentou o diretor da CBN. Leia aqui.